Em nome do suposto progresso fazem-se muitas asneiras, como pode ser lido nesta notícia. Desta vez, a construção de uma barragem na Amazónia vem não só destruir habitats, reduzindo a biodiversidade, como também deixar cerca de 20 mil indígenas sem casa. Apesar das tentativas destes povos para impedir esta construção, o projecto, que irá dar origem à terceira maior barragem do mundo, foi aceite pelo Ministério do Ambiente brasileiro. E mesmo com as promessas de compensação dadas pelo governo de melhoria das condições de habitação e saneamento bem como recuperação da fauna e flora, os danos serão sempre muito superiores aos benefícios, principalmente porque a energia proveniente da nova barragem será destinada à alimentação eléctrica de empresas que contribuem todos os dias para a degradação da floresta amazónica.
Mais uma vez o interesse das minorias é que prevalece, mas só se forem minorias poderosas...
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