«A Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu que a detecção de radiação nos alimentos no Japão, na sequência dos danos provocados pelo sismo na central nuclear de Fukushima, é um problema mais sério do que se tinha inicialmente previsto.
De acordo com o porta-voz da OMS para o Pacífico Oeste, sediado em Manila, Peter Cordingley, a situação “é muito mais séria do que se pensou nos primeiros dias, quando acreditávamos que este tipo de problema se podia limitar a uns 20 ou 30 quilómetros”.
Os níveis de radiação detectados nos legumes, leite, água contaminada e mesmo no pó são superiores ao previsto e atingem explorações distantes, apesar de os funcionários japoneses continuarem a assegurar que estão dentro de níveis não perigosos, acrescentou a mesma fonte, citada pela Reuters. Ainda assim, o próprio Governo japonês já proibiu a venda de leite da zona de Fukushima e de espinafres de uma área próxima e prevê-se que esta semana imponha mais restrições.
O Governo informou que a água daquela zona do país regista níveis de iodo radioactivo três vezes superiores ao limite legal, isto numa população a 40 quilómetros da central nuclear. Mas garantiu que esta constatação não implica um risco iminente para a saúde. No que diz respeito à radioactividade identificada nos vegetais plantados em Gunma, Tochigi e Chiba – zonas próximas de Fukushima – a mesma fonte garante que também não representa uma ameaça para a saúde mas, de todas as formas, pelo menos a venda de espinafres foi suspensa.
Os espinafres, muito comuns na zona, são dos alimentos mais afectados, com níveis de radioactividade 27 vezes superiores aos legalmente estipulados. A decisão de suspender as vendas cabe, contudo, a cada autoridade local e não ao Governo japonês.»
in Público
Espera lá: o iodo radioactivo na água está 3 vezes superior aos níveis legais e ainda dizem que não representa risco iminente para a saúde?
ResponderEliminarSerá que estes "senhores" fazem ideia que radiação a mais mata??