Agora que cai a neblina,
Não tenho pressa,
Sento-me e escrevo
As palavras soltas que no céu
Formam constelações de incerteza
E os pensamentos vazios
Fecham as portas do sonho...
Não tenho pressa, de viver
Não tenho pressa de saber
Que da sorte vive o destino
E o que o mundo busca desenfreado
Se consome na leve brisa de um sopro
Sussurros, imagens, pesadelos...
Não tenho pressa,
Mas o Horizonte teima em fugir
A cada passo que dou
Em busca dele
O percurso é longo...
Na incerteza do horizonte,
Caminho devagar, alheia ao mundo
Porque não tenho pressa de chegar...
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