A ilha de Páscoa foi, como o póprio nome indica, descoberta no dia de Páscoa. Os seus descobridores ao chegarem lá ficaram impressionados com as numerosas gigantescas estátuas com 10 metros de altura (ou mais) e ainda mais espantádos quando viram que a ilha era despovoada de árvores e de plantações os seus habitantes viviam miseravelmente.
Era na altura um mistério a origem daquelas estátuas, contudo, anos depois em descobertas arqueológicas, verificou-se que muito tempo antes teria existido ali um povo próspero que acabou por desenvolver maquinaria que permitiu a construção das enormes estátuas uma após a outra. No entanto, após tanta dedicação às estatuas, foram-se cortando árvores para a construção dos engenhos, até estas se acabarem. Sem árvores os solos ficáram sujeitos à erosão e a água das chuvas arrastava a terras, desprovidas de raizes que a fixassem, destruindo as plantações. Ora, para além da degradação ambiental, também se gerou grande fome entre a população, dando assim o grande passo para a decadência da ilha.
Esta hisória pode-nos ilucidar para as grandes questões ambientais, e mostra-nos a verdadeira importância de um desenvolvimento sustentável. Um dia destes, se permanecermos a este ritmo, a hisória da ilha de Páscoa pode voltar a repetir-se... Mas desta vez será a nível global...
nossa muito interessante
ResponderEliminarAdorei
O sistema económico-político que vigora no ocidente desde há dois séculos está baseado na ideia de que o progresso pode ser infinito e que a natureza tem uma capacidade infinita de ajustamento. O que é que se pode responder a isto? Dizer que se deve proibir a inovação parece voltar à idade média, porque o ser humano vai provando que é capaz de coisas extraordinárias que pouco tempo antes pareciam impossíveis. O que responder então?
ResponderEliminarPara isso é que alguem se lembrou das energias renovaveis. É verdade que nao são tão rentáveis, mas penso que se se apostar nelas, mais investigação e mais investimentos será possivel melhorar.
ResponderEliminarJá para nao falar dos gasrtos exagerados que todos nós fazemos nas nossas próprias casas, luzes, tvs, pcs, tudo ligado ao mesmo tempo, gastos enormes de água potavel...
São verdadeiros crimes ambientais, mas percebo que seja dificil mudar, é quase uma questão cultural, não estamos habituados a poupar no que toca a essas questões. Só há bem pouco tempo começamos a ser sensibilizados para essas questões.
Ilha da Páscoa. O ser humano deste nosso asteroide tão pequeno no nosso sistema, na nossa galáxia e tantas outras por aí, milhões, bilhões, ningem sabe ao exato, achando-se único, tão pequenino que destroi o lar onde mora a troco de alguma moedas que ele mesmo criou.
ResponderEliminarQue bela comparação, a que se vê no texto, com o que acontece hoje em dia...
ResponderEliminarSerá que não aprendemos pelo menos com o exemplo das civilizações destruídas que já passaram cá pela Terra?
Em alguns sítios já se encontraram vestígios de civilizações com tecnologia bem superior à nossa. Como sempre, tecnologia elevada com pensamento primitivo levou à destruição.
Resta-nos rezar para que isso não acontece connosco...
Melhores cumprimentos Liliana
Só agora reparei nestes últimos comentários, peço desculpa por isso.
ResponderEliminarDe facto o Homem parece não se aperceber que pode ser a vítima dos seus próprios erros destruindo-se a si próprio, à nossa casa, e aos seres que conosco coexistem...
É bom que haja cada vez mais gente a aperceber-se disso, é sinal que há cada vez mais gente a ganhar consciência para as questões ambientais.
Mas não nos resta só rezar para que não aconteçam catastrofes. É preciso passar a palavra a mais gente e realmente mudar comportamentos. Sem isso, é que não há nada a fazer.