Portugueses já separaram este ano mais de 290 mil toneladas de embalagens
«No primeiro semestre deste ano os portugueses separaram para reciclagem 290.613 toneladas de resíduos de embalagens, mais 5,2 por cento em relação ao período homólogo de 2010, revelou a Sociedade Ponto Verde.»
Gosto disto =)
29 de julho de 2011
25 de julho de 2011
Alterações climáticas, poluição e consequências...
Já toda a gente sabe as consequências do aquecimento global: aumento do nível médio das águas do mar, perda de costa, perda de biodiversidade,desflorestação... etc. Mas parece que há mais para além disso. Segundo um estudo recente, muitos produtos toxicos acumulados no gelo durante anos estão agora a ser libertados devido ao degelo do Árctico.
Degelo do Árctico está a libertar substâncias tóxicas
Estas substâncias são pesticidas como DDT, PCB's (bifenil policlorados), e Hexaclorobenzeno, são ricos em cloro, daí a sua toxicidade, resistência à degradação e persistência no meio ambiente, sendo por isso conhecidos como POP, poluentes orgânicos persistentes, cujo uso é proibido desde 2004. Estes poluentes podem acumular-se não só no meio ambiente como também no corpo humano, sendo potenciais carcinogénicos.
Isto é o resultado de dois problemas a poluição, e o aquecimento global. Apesar de não poderem ser usados POP hoje em dia, o seu efeito continuará a exercer-se durante muito tempo. Principalmente quando um dos locais que poderiam de certa forma mante-los "afastados" também são destruídos.
Degelo do Árctico está a libertar substâncias tóxicas
Estas substâncias são pesticidas como DDT, PCB's (bifenil policlorados), e Hexaclorobenzeno, são ricos em cloro, daí a sua toxicidade, resistência à degradação e persistência no meio ambiente, sendo por isso conhecidos como POP, poluentes orgânicos persistentes, cujo uso é proibido desde 2004. Estes poluentes podem acumular-se não só no meio ambiente como também no corpo humano, sendo potenciais carcinogénicos.
Isto é o resultado de dois problemas a poluição, e o aquecimento global. Apesar de não poderem ser usados POP hoje em dia, o seu efeito continuará a exercer-se durante muito tempo. Principalmente quando um dos locais que poderiam de certa forma mante-los "afastados" também são destruídos.
12 de julho de 2011
Água de fontes públicas não deve ser consumida
«O Instituto Ricardo Jorge concluiu que "a grande maioria das bicas e fontanários não possui água de qualidade adequada para consumo humano". Instituto analisou 41 fontes em Sintra, mas defende que risco para a saúde pública é extensível a milhares de nascentes espalhadas no país.
"Já o meu avô e o meu pai lá bebiam", "eu sempre bebi esta água e nunca me fez mal". São frases usadas como justificação por muitas pessoas para continuarem a ingerir água dos milhares de fontanários espalhados pelo país, refere Helena Rebelo, coordenadora do Departamento de Saúde Ambiental do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa), coordenadora de um estudo que encontrou nestas nascentes águas com "um elevado risco para a saúde" e onde se diz que "a grande maioria das bicas e fontanários existentes em Portugal não possui água de qualidade adequada para consumo humano".
Estamos em pleno Verão, época de viagens e paragens para refrescar em fontes de beira de estrada. Helena Rebelo não aconselha as pessoas a beberem nestes locais, mesmo que o tenham feito antes sem problemas de saúde associados.
No estudo que coordenou, avaliou 41 fontanários localizados na área de Sintra e "só dois tinham águas em condições de ser bebida e eram muito poucos os que tinham placas a indicá-lo", enquanto 38 se revestiam de "um alto risco para a saúde, podendo desencadear doenças infecciosas".
Helena Rebelo defende que, embora esta não seja uma amostra estatisticamente representativa do país, o alerta de perigo para a saúde pública é extensível a milhares de outras fontes espalhadas pelo país, que, em regra, não são vigiadas. "A maior parte dos fontanários estão ao abandono", lembra, sublinhando que "continuam por definir competências em matéria de gestão e preservação destes recursos hídricos". O estudo foi divulgado recentemente no site da instituição e as amostras de água foram recolhidas entre Fevereiro de 2006 e Abril de 2007.
O estudo conclui que "a grande maioria das bicas e fontanários existentes em Portugal não possui água de qualidade adequada para consumo humano", lê-se, identificando-se como "um problema real de saúde pública que requer a atenção das autoridades de saúde, das autarquias locais e da população em geral".
A investigadora do Insa nota que algumas pessoas até escolhem este tipo de água por oposição à água da rede pública, a qual, apesar de tratada e sujeita a análises regulares, ainda é olhada com desconfiança. O próprio estudo alude à convicção de que "algumas nascentes naturais possuem propriedades terapêuticas". "Ainda existe a ideia de que as águas não tratadas são naturais. Agora o que é natural é bem. É difícil mudar mentalidades", constata.
O problema é que "as fontes de poluição continuam a aumentar". Tanto podem ser uma fossa séptica como pastagens com animais ou rupturas em redes de esgotos. Aliás, a própria agricultura e o uso de pesticidas e fertilizantes colocados no solo podem ser também a origem do problema. Nalgumas fontes foram encontrados nitratos de origem agrícola.
O facto de uma pessoa ter consumido dessa água contaminada e não ter ficado doente não faz dessa água própria para consumo. "Não basta um copo para se ficar doente", alerta, notando ainda que os organismos não reagem da mesma forma e que crianças ou pessoas com doenças pré-existentes e com o sistema imunitário mais vulnerável podem estar propensas a complicações.
A "contaminação microbiológica de origem fecal", que foi encontrada em 87,8 por cento das análises afectadas, incluindo a presença da agora famosa bactéria Escherichia coli, tem como complicação mais comum a gastreenterite, com sintomas como febre, diarreia e vómitos.
Como consequência do trabalho, a autarquia passou a assinalar as fontes com água imprópria para consumo, nota Helena Rebelo, mas o estudo propõe o seu encerramento.»
in Público
"Já o meu avô e o meu pai lá bebiam", "eu sempre bebi esta água e nunca me fez mal". São frases usadas como justificação por muitas pessoas para continuarem a ingerir água dos milhares de fontanários espalhados pelo país, refere Helena Rebelo, coordenadora do Departamento de Saúde Ambiental do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa), coordenadora de um estudo que encontrou nestas nascentes águas com "um elevado risco para a saúde" e onde se diz que "a grande maioria das bicas e fontanários existentes em Portugal não possui água de qualidade adequada para consumo humano".
Estamos em pleno Verão, época de viagens e paragens para refrescar em fontes de beira de estrada. Helena Rebelo não aconselha as pessoas a beberem nestes locais, mesmo que o tenham feito antes sem problemas de saúde associados.
No estudo que coordenou, avaliou 41 fontanários localizados na área de Sintra e "só dois tinham águas em condições de ser bebida e eram muito poucos os que tinham placas a indicá-lo", enquanto 38 se revestiam de "um alto risco para a saúde, podendo desencadear doenças infecciosas".
Helena Rebelo defende que, embora esta não seja uma amostra estatisticamente representativa do país, o alerta de perigo para a saúde pública é extensível a milhares de outras fontes espalhadas pelo país, que, em regra, não são vigiadas. "A maior parte dos fontanários estão ao abandono", lembra, sublinhando que "continuam por definir competências em matéria de gestão e preservação destes recursos hídricos". O estudo foi divulgado recentemente no site da instituição e as amostras de água foram recolhidas entre Fevereiro de 2006 e Abril de 2007.
O estudo conclui que "a grande maioria das bicas e fontanários existentes em Portugal não possui água de qualidade adequada para consumo humano", lê-se, identificando-se como "um problema real de saúde pública que requer a atenção das autoridades de saúde, das autarquias locais e da população em geral".
A investigadora do Insa nota que algumas pessoas até escolhem este tipo de água por oposição à água da rede pública, a qual, apesar de tratada e sujeita a análises regulares, ainda é olhada com desconfiança. O próprio estudo alude à convicção de que "algumas nascentes naturais possuem propriedades terapêuticas". "Ainda existe a ideia de que as águas não tratadas são naturais. Agora o que é natural é bem. É difícil mudar mentalidades", constata.
O problema é que "as fontes de poluição continuam a aumentar". Tanto podem ser uma fossa séptica como pastagens com animais ou rupturas em redes de esgotos. Aliás, a própria agricultura e o uso de pesticidas e fertilizantes colocados no solo podem ser também a origem do problema. Nalgumas fontes foram encontrados nitratos de origem agrícola.
O facto de uma pessoa ter consumido dessa água contaminada e não ter ficado doente não faz dessa água própria para consumo. "Não basta um copo para se ficar doente", alerta, notando ainda que os organismos não reagem da mesma forma e que crianças ou pessoas com doenças pré-existentes e com o sistema imunitário mais vulnerável podem estar propensas a complicações.
A "contaminação microbiológica de origem fecal", que foi encontrada em 87,8 por cento das análises afectadas, incluindo a presença da agora famosa bactéria Escherichia coli, tem como complicação mais comum a gastreenterite, com sintomas como febre, diarreia e vómitos.
Como consequência do trabalho, a autarquia passou a assinalar as fontes com água imprópria para consumo, nota Helena Rebelo, mas o estudo propõe o seu encerramento.»
in Público
7 de julho de 2011
Eurodeputados querem dar aos Estados mais poder de decisão sobre OGM
«A decisão de cultivar ou limitar organismos geneticamente modificados (OGM) deve caber a cada Estado membro da União Europeia, defendeu ontem o Parlamento Europeu, que apoia uma proposta de Bruxelas.
Os eurodeputados “concordam que o cultivo de OGM é uma questão que deve ser tratada por cada Estado-Membro. Mas vai mais longe que a Comissão, prevendo que, para além dos motivos ambientais e de saúde que têm de ser avaliados pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, os países possam também invocar outros motivos ambientais locais ou regionais, como a resistência aos pesticidas ou a manutenção da biodiversidade local, entre outros”, explica o Parlamento Europeu, em comunicado.
Também devem ser tidos em consideração os impactos socioeconómicos, defende a proposta votada ontem com 548 votos a favor, 84 contra e 31 abstenções.
O documento, que tem ainda de ser negociada com os Estados-Membros, altera uma directiva de 2001 sobre o cultivo de OGM.
Actualmente é autorizado na UE o cultivo de dois OGM: milho MON810 e batata Amflora. Em 2009 foram cultivados 94.800 hectares de milho MON810 em cinco Estados-Membros: Espanha, República Checa, Portugal, Roménia e Eslováquia. A batata Amflora é actualmente cultivada em na Suécia, Alemanha e República Checa.»
in Público
Os eurodeputados “concordam que o cultivo de OGM é uma questão que deve ser tratada por cada Estado-Membro. Mas vai mais longe que a Comissão, prevendo que, para além dos motivos ambientais e de saúde que têm de ser avaliados pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, os países possam também invocar outros motivos ambientais locais ou regionais, como a resistência aos pesticidas ou a manutenção da biodiversidade local, entre outros”, explica o Parlamento Europeu, em comunicado.
Também devem ser tidos em consideração os impactos socioeconómicos, defende a proposta votada ontem com 548 votos a favor, 84 contra e 31 abstenções.
O documento, que tem ainda de ser negociada com os Estados-Membros, altera uma directiva de 2001 sobre o cultivo de OGM.
Actualmente é autorizado na UE o cultivo de dois OGM: milho MON810 e batata Amflora. Em 2009 foram cultivados 94.800 hectares de milho MON810 em cinco Estados-Membros: Espanha, República Checa, Portugal, Roménia e Eslováquia. A batata Amflora é actualmente cultivada em na Suécia, Alemanha e República Checa.»
in Público
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