21 de janeiro de 2011

"2010 confirmado no topo dos anos mais quentes"

«A Organização Meteorológica Mundial confirmou hoje 2010 como o ano mais quente desde que há registos fiáveis, juntamente com 2005 e 1998.
Nominalmente, 2010 foi o mais quente de sempre, com o termómetro global a subir 0,53 graus Celsius acima da média de 1961-1990. Este valor é superior em 0,01 graus e 0,02 graus Celsius aos de 2005 e 1998, respectivamente. Mas a diferença está dentro da margem de incerteza e, por isso, a OMM considera que não há diferença estatística entre os três anos.Já em Dezembro, a OMM anunciara que 2010 estaria entre os três mais quentes desde meados do século XIX, momento a partir do qual dados de termómetros permitem reconstituir com fiabilidade a temperatura média da Terra.“Os dados de 2010 confirmam a significativa tendência a longo prazo de aquecimento da Terra”, afirma Michel Jarraud, secretário geral da OMM, num comunicado. “Os dez anos mais quentes de que há regista ocorreram todos a partir de 1998”, completa.Apesar de ter sido um ano quente a nível global, houve muitas variações regionais. Houve mais calor em África, em partes da Ásia e no Árctico, que em Dezembro apresentou a sua menor superfície gelada de que há registo. Na Rússia, uma avassaladora onda de calor, no Verão, deixou um rasto de fogos e milhares de mortes. Mas em partes da Europa e da Austrália, o frio foi mais marcante. Alguns países europeus tiveram o Dezembro mais frio desde há mais de um século.»

in Público

Para os mais cépticos quanto ao aquecimento global fica aqui esta pequena notícia...

18 de janeiro de 2011

"Emissões de CO2 em Portugal em 2009 abaixo da meta de Quioto"

"As emissões brutas de gases com efeito de estufa em Portugal ficaram em 2009 abaixo da meta nacional para o cumprimento do Protocolo de Quioto. É a primeira vez que isto acontece desde 1998.

Portugal tem direito a emitir o equivalente a 76,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano, em média, entre 2008 e 2012. Em 2009, as emissões brutas somaram 75,3 milhões de toneladas, segundo dados preliminares fornecido pelo Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território à agência Lusa. Em 2008, estavam em 78 milhões de toneladas.

As emissões brutas não têm em conta a contribuição das alterações de uso de solo e das florestas. A criação de novos povoamentos florestais, por exemplo, aumenta a capacidade de absorção do CO2 lançado pelas indústrias e automóveis. Incêndios florestais têm o efeito contrário.

A forma de contabilizar esta contribuição ainda não está completamente definida. As estimativas existentes sugerem que apenas em anos com fogos avassaladores – como 2003 e 2005, com 426 mil e 338 mil hectares ardidos – é que a contabilidade das emissões totais foi maior do que a das emissões brutas. Em 2009, as chamas consumiram 87 mil hectares de áreas verdes. Mas apenas 24 mil hectares eram de povoamentos florestais.

Desde 2005 que as emissões de CO2 em Portugal têm vindo a cair, em parte devido a medidas internas, como a aposta nas renováveis, em parte por factores circunstanciais, sobretudo a crise económica.

Para 2010, a associação ambientalista Quercus estima que a fraca utilização das centrais térmicas de Sines e do Pego, que funcionam a carvão, terá evitado o lançamento de quatro milhões de toneladas de CO2 para a atmosfera.

De acordo com o Ministério do Ambiente, com a redução das emissões, será menor a necessidade estimada de adquirir créditos de CO2 no mercado para cumprir a meta de Quioto para 2008-2012.

Adoptado em 1997 e em vigor desde 2005, o Protocolo de Quioto obriga os países desenvolvidos a reduzirem as suas emissões de CO2 em cinco por cento até 2012, em relação a 1990. As metas são diferenciadas, cabendo à União Europeia uma redução de oito por cento. Internamente, a UE repartiu este esforço entre os Estados-membros. Portugal pode aumentar em 27 por cento as suas emissões."

in Público

15 de janeiro de 2011

Sorri...

Um poema para os desanimados nesta época de exames...


"Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz"

Charles Chaplin